Little Peaks Quilt
Está feita!
Este blog post é a continuação do blog post “O puzzle de uma manta de retalhos: Parte 2”. Quando escrevi o último blog post desta série (há 1.5 anos 😬), pensei que iria escrever updates regulares, o que claramente não aconteceu. Nessa altura ainda estava a costurar os triângulos uns aos outros, formando tiras de triângulos. Se é a primeira vez que estão a ler o meu blog, o design que utilizei é gratuito no site da Purl Soho’s.
(Se seguem o meu canal de Youtube provavelmente já ouviram esta história.)
Demorei muito mais tempo a terminar a manta do que imaginei. Depois de costurar os mais de mil triângulos, ainda tinha de:
- costurar cada tira uma a outra de forma a completar o topo da manta;
- formar uma espécie de “quilt sandwich” de três camadas: topo da manta, quilt batting/enchimento (utilizei lã) e parte de trás da manta (utilizei tecido de algodão numa cor sólida);
- alfinetar a “quilt sandwich” e costurar seguindo as linhas formadas pelas costuras do patchwork;
- cortar o excesso de tecido da “quilt sandwich”;
- criar um binding (basicamente uma fita de tecido muito comprida);
- coser um lado do binding à manta com a máquina e depois coser o outro lado à mão.
Quando estava a meio do passo 3, decidi fazer uma maratona de costura para terminar o topo da manta. Foi nessa altura que comecei a tirar fotos e é isso que venho partilhar neste post.
Vivemos num apartamento minúsculo e a minha máquina de costura é bastante barulhenta, por isso movi temporariamente a mesa da cozinha para o quarto. Assim, consegui estar a costurar durante horas a fio sem sentir que estava a irritar o meu marido e a malta que costuma estar no Discord com ele. 😅
A minha gata Estela adora a manta por algum motivo, e sempre que a encontra tem de se deitar em cima dela. Mesmo que eu esteja só a fazer um intervalo na costura, não perde uma oportunidade.
No Sábado de manhã estava a mais de meio de terminar o topo da manta, e no Domingo à noite estava terminada!
O próximo passo foi cortar o excesso de tecido, o que me deu muito gozo.
Criar o binding foi fácil e costurá-lo à manta também. O último passo acabou por ser o meu favorito: coser o outro lado do binding à manta. Os cantos foram um bocadinho mais stressantes, mas de resto é um processo muito meditativo e relaxante. Fiquei com muita vontade de fazer outra manta à mão.
Na foto dá para ver que a minha manta está tudo menos perfeita, mas é utilizada todos os dias. Gosto muito dela e é super quente. 10/10 se soubesse o que sei hoje fazia outra, mas talvez tivesse mais cuidado ao cortar os pedaços de tecido.
E só falta mostrar o plano vs o resultado final, lado a lado. As cores dos triângulos não são iguais pelos motivos que expliquei no último post.
Muito mais fotos do que é costume, mas deixei o Instagram e penso que vou passar a partilhar mais fotos por aqui.